sábado, 2 de outubro de 2010

Palcos...


 Desatas as pontas da incógnita, da surpresa, de cada dia que nos pertence. Claramente vislumbro toda esta encenação de mais um palco que fixaste na minha vida. Agrada-me a peça e o actor, sinto-me tentada a fazer parte dela e dou-te a mão. Tu e eu, sozinhos no palco, sem qualquer guião e totalmente ao improviso, tentamos recrear o que ainda não ousei experimentar.
Formamos uma combinação agridoce se me permites tal metáfora. Encaramos cada desafio que nos é posto à prova, e somos aprovados com distinção. Sofremos ambos de uma cumplicidade que nos é mútua e recíproca, e eu, e tu, personagens de palco e de vida selamos a cena final com um beijo.
O publico fantasma, mudo e quieto aplaude de pé.

10 comentários:

  1. Lindo Adriana!
    Escreves muitissímo bem :)
    A melhor sensação que se pode ter é mesmo quando o público aplaude de pé...

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  2. Quando estamos em paz, conseguimos finalmente falar daquilo que tanto nos atormentou no passado (:
    Obrigada Adriana.

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  3. Por vezes, neste tipo de coisas, esperar não é fácil.
    Obrigada *

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  4. wow! mesmo muito giro o texto Adriana :)

    é o que eu digo... segue o meu conselho: escreve um livro xD

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  5. Ainda bem que gostaste querida (:
    Escreves muito bem *

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Sinceridade e transparência... Sejam bem vindas :)