terça-feira, 8 de junho de 2010

A maior das minhas surpresas...


Sossegaste-me a alma assim que te mandei aquela mensagem com uma única réstia de esperança na busca de uma tão aguardada resposta, e... o fizeste!
Mandei-ta apenas e só com o intuito de me sossegar, procurando âmago por entre essas tuas manhas e encruzilhadas que são o que fazem de ti a pessoa menos banal que conheço.
Meti-me contigo apenas. Chamei-te aquele nome que outrora nos trouxe tamanha cumplicidade, tão desigual, tão desmedida, tão desprovida de qualquer ponta de falsidade que se acabaria por tornar na mais pura, inabalável ( mesmo que por momentos ) e transparente amizade.
Respondeste-me que a amizade que tivéramos só poderia ser reavivada no dia em que te esquecesse.
Nesse momento voltou-me a cair em cima o mundo, tal castigo qual Atlas e Hércules hão sofrido.
Disse-te que apenas o conseguiria fazer se me a desses e mascarei-me por segundos daquela cujo espírito se lhe havia enchido de compreensão e obediência.
Sabes bem que nunca o fui.
Disseste-me que tínhamos tempo, não havia pressas… Mas há em mim uma tamanha necessidade, cada e cada vez mais crescente de me libertar deste fardo peso, que chega a ser descontroladamente louca.
Voltei a consentir contigo, expliquei-te a minha vontade de partilhar os segredos que já há muito andava a guardar para mim e que ninguém melhor do que tu me conhecia.
Não voltei a obter resposta. Não me preocupei.
Impávida, coloquei de novo os pés na terra, e reflecti.
Cheguei à conclusão de que algo me havia acontecido, algo que não fora fruto do acaso mas sim da ligação cúmplice que mesmo à distância se manifestou.
Sem pressas vamos percorrer de novo o longo caminho e seguir por esses atalhos que a vida nos voltou a colocar.

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