Ontem, quando a minha pequena esperança em que aparecesses por lá já quase que se extinguira, vejo-te a entrar.
Os ponteiros do relógio ficaram imóveis, lá fora, nem um simples insecto ousou quebrar o silêncio. Olho para ti, adoro-te com o olhar e adoro o que trazes vestido.
Sentaste na mesma mesa que nós.
O meu ritmo cardíaco aumenta, o liquido que corre nos túneis do meu corpo flui com tal rapidez que tenho que desviar o olhar com medo que se tornasse visível a minha ânsia por ser de novo amada por aquele que controla o meu mais pequeno movimento a quando da sua presença perante mim.
Volto a tentar alcançar mais uma vez a profundidade dos teus olhos que se tornam como espinhos dolorosos quando os encaro.
Naquele instante, estes cruzam-se com os meus.
Sem saber porquê, algo mais forte me obrigou a desviar o olhar.
Inexplicavelmente sinto-me a pessoa mais cobarde que conheço.
Não és cobarde, apenas amas. :S
ResponderEliminarNão és cobarde meu bem, apenas sentes algo que se vê com o olhar !
ResponderEliminargrandes palavras :)
ResponderEliminargostei muito do teu blog. vou seguir.